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1.
J. bras. psiquiatr ; 65(3): 215-222, jul.-set. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-829098

ABSTRACT

ABSTRACT Objective The objective of the present study was to evaluate 88 adolescent crack users referred to hospitalization and to follow them up after discharge to investigate relapse and factors associated with treatment. Methods Cohort (30 and 90 days after discharge) from a psychiatric hospital and a rehab clinic for treatment for chemical dependency in Porto Alegre between 2011 and 2012. Instruments: Semi-structured interview, conducted to evaluate the sociodemographic profile of the sample and describe the pattern of psychoactive substance use; Crack Use Relapse Scale/CURS; Questionnaire Tracking Users to Crack/QTUC; K-SADS-PL. Results In the first follow-up period (30 days after discharge), 65.9% of participants had relapsed. In the second follow-up period (90 days after discharge), 86.4% of participants had relapsed. Conclusion This is one of the first studies that show the extremely high prevalence of early relapse in adolescent crack users after discharge, questioning the cost/benefit of inpatient treatment for this population. Moreover, these results corroborate studies which suggested, young psychostimulants users might need tailored intensive outpatient treatment with contingency management and other behavioral strategies, in order to increase compliance and reduce drug or crime relapse, but this specific therapeutic modality is still scarce and must be developed in Brazil.


RESUMO Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar 88 adolescentes usuários de crack no que se refere à hospitalização e dar-lhes seguimento após a alta, para investigar as recaídas e os fatores associados ao tratamento. Métodos Coorte (30 e 90 dias após a alta) de um hospital psiquiátrico e uma clínica de reabilitação, para o tratamento de dependência química em Porto Alegre, entre 2011 e 2012. Instrumentos: entrevista semiestruturada, realizada para avaliar o perfil sociodemográfico da amostra e descrever o padrão de uso de substâncias psicoativas; Escala de Recaída dos Usuários de Crack/ERUC; Questionário de Seguimento de Usuários de Crack/QSUC; K-SADS-PL. Resultados No primeiro período de seguimento (30 dias após a alta), 65,9% dos participantes recaíram. No segundo período de seguimento (90 dias após a alta), 86,4% dos participantes tiveram recaíram. Conclusão Este é um dos primeiros estudos que mostram a prevalência extremamente alta de recaída precoce em adolescentes usuários de crack após a alta, questionando o custo-benefício do tratamento em regime de internação para essa população. Além disso, esses resultados corroboram estudos que sugerem que usuários de psicoestimulantes jovens podem precisar de um adaptado Tratamento Ambulatorial Intensivo, com manejo de contingências e outras estratégias comportamentais, a fim de aumentar a adesão, reduzir o uso da droga ou recaída ao crime. No entanto, essa modalidade terapêutica específica ainda é escassa e deve ser desenvolvida no Brasil.

3.
Cad. saúde pública ; 27(11): 2155-2165, nov. 2011. mapas
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606624

ABSTRACT

Este estudo objetivou avaliar: cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no Rio Grande do Sul e suas Coordenadorias Regionais de Saúde em 2006; estado nutricional das crianças de 0-10 anos e a confiabilidade dos dados sobre estado nutricional registradas no sistema. Realizou-se estudo transversal descritivo de base secundária com 63.320 crianças. A cobertura baseou-se no número de menores de 10 anos cobertos pela Estratégia Saúde da Família nos municípios. Os índices estatura/idade (E/I) e de massa corporal/idade (IMC/I) foram classificados com base na Organização Mundial da Saúde (OMS). A concordância entre classificações nutricionais registradas no sistema e as geradas neste estudo foi avaliada pelo teste kappa ponderado (nível de 5 por cento). No Rio Grande Sul, a cobertura do sistema foi de 10,5 por cento e encontraram-se frequências de déficit de E/I de 7,1 por cento e de excesso de peso de 8,4 por cento. A concordância entre classificações teve kappa = 0,43. Apontaram-se baixas cobertura do sistema e concordâncias de classificações e a coexistência de excesso de peso e déficit estatural entre os acompanhados.


This study aimed to evaluate: the coverage of the Food and Nutritional Surveillance System (SISVAN) in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, and it Regional Health Offices in 2006; the nutritional status of children 0-10 years of age; and the reliability of data on nutritional status recorded in the system. A cross-sectional descriptive study was conducted with secondary data on 63,320 children. Coverage was defined as the proportion of children younger than 10 years covered by the Family Health Strategy in the State's various municipalities (counties). Height-for-age (H/A) and body mass index for age (BMI/A) were classified according to World Health Organization (WHO) criteria. Agreement between the nutritional classifications recorded in the system and those calculated in this study was evaluated with the weighted kappa coefficient (at 5 percent). The system's coverage in the State of Rio Grande do Sul was 10.5 percent. Low height-for-age was found in 7.1 percent of children and overweight in 8.4 percent. Agreement between the classifications showed a kappa coefficient of 0.43. The system's coverage and agreement between classifications were both low, and the study showed the coexistence of high overweight and stunting rates in this age group.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Nutrition Assessment , Nutrition Disorders/epidemiology , Nutritional Status/physiology , Anthropometry , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Databases as Topic , Primary Health Care
4.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 32(1): 16-18, 2010. mapas, tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-554252

ABSTRACT

Introdução: A análise dos resultados da expansão da rede de atenção à saúde mental para a população brasileira tem utilizado como medida de desfecho o indicador de cobertura dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que considera adequada a existência de um CAPS para cada 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul encontra-se classificado em terceiro lugar no ranking nacional, com índice de 0,7 CAPS/100.000 habitantes. Este estudo objetivou testar a variabilidade de cobertura de cada região para verificar se esse índice global representava as realidades regionais. Método: Foram utilizados dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e dados populacionais do ano de 2009 disponibilizados pelo site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde. Foram calculados os indicadores de cobertura para as 19 regionais de saúde, sendo gerado índice de cobertura resultante da razão entre o indicador observado e o esperado de acordo com a população de cada região geográfica analisada. Resultados: Analisada a variabilidade de cobertura de cada região, foi evidenciada a ocorrência de sete regiões com cobertura insuficiente, representando 49 por cento da população do estado com cobertura inadequada. Conclusão: O estudo demonstrou que o uso do índice global é falacioso, pois não representa as realidades regionais, sendo que cerca de metade das regiões com excesso de cobertura mascaram as regiões deficientes. Isso sugere que as análises de cobertura devem ser realizadas por áreas geográficas para identificar carências regionais e fornecer subsídios para a extensão da rede de forma igualitária para usuários de diferentes regiões do estado.


Introduction: Analysis of the results of the ongoing expansion of the Brazilian public mental health care network has used the indicator of coverage offered by Psychosocial Care Centers (Centros de Atenção Psicossocial, CAPS), which considers the rate of one CAPS per 100,000 inhabitants to be adequate, as its outcome measure. The state of Rio Grande do Sul ranks third in nationwide CAPS coverage standings, with 0.7 centers per 100,000 inhabitants. The present study sought to assess the variability of coverage in different regions in order to verify the representativeness of the overall coverage rate. Method: We used data collected from the National Database of Health Facilities (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, CNES) and 2009 population data made available at the website of the Ministry of Health Department of Information Technology. We calculated 19 coverage indicators, one for each health region, and computed a coverage rate based on the ratio between the actual indicator and the expected indicator according to the population of each region. Results: Analysis of the variability of coverage for each region showed that seven regions had inadequate coverage, with 49 percent of the state population receiving inadequate coverage. Conclusion: This study showed that the use of an overall rate for mental health care coverage can be considered a fallacy, as it fails to represent regional realities; roughly half of the regions with excessive coverage masked the regions with poor coverage. This finding suggests that analysis of care coverage must be broken down into geographic areas, in order to identify regional needs and provide support for equal expansion of the community mental health care network for users living in different geographic areas.

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